Como boa parte dos brasileiros, me vi insatisfeito com a situação econômica e política do país. Eu estava disposto a sair do Brasil rumo a Portugal.
O medo de viver e criar meus filhos em um país tão perigoso e desigual aceleraram a minha decisão.
A questão principal era: COMO?
De forma ilegal eu não aceitaria.
Foi então que certo dia, soube que meu sogro era neto de portugueses e estava buscando informações para ter a cidadania ou um visto para aposentados.
Meses depois, num sábado, eu, minha esposa Taisa e meus filhos Levi e Miguel estávamos passeando num Shopping em São Paulo e encontrei um escritório que trabalhava com assessoria para cidadania portuguesa.
Liguei para o meu sogro na mesma hora, pedi todas as informações que tinha sobre o avô dele.
Desanimado, me falou que havia desistido por não conseguir uma assessoria que aceitasse o seu processo, pelo fato de não possuir todas as informações sobre o seu avô nem todas as documentações.
Mesmo assim, após desligar o telefone, entrei rapidamente no escritório, pois era minha grande chance de sair do Brasil.
Mostrei tudo o que tinha, esperando uma resposta positiva e o atendente sequer se levantou da cadeira ou me convidou a sentar.
Disse que não tinha jeito para o processo do meu sogro e que ele não iria conseguir!
Saí de lá completamente indignado, irado e me sentindo desrespeitado pela forma com que fui tratado.
Eu acessei o Google ao sair do escritório e vi que essa empresa era a primeira da lista.
Na segunda-feira da outra semana, peguei o telefone da segunda da lista e entrei em contato.
Para minha decepção, me tratou apenas por e-mail, sem se aprofundar no nosso caso, não abriu espaços para tirarmos dúvidas. Copiaram e colaram um orçamento padrão e pronto.
Nada feito, mais uma porta na cara!
Foi então que percebi que ambas só queriam os casos fáceis, prontos, com toda a documentação, ou seja, não queriam trabalho.
E isso significava que se minha família estava sendo tratada dessa forma, centenas ou talvez milhares de famílias também estavam sendo deixadas para trás, passando pelo mesmo problema e perdendo seu direito à cidadania portuguesa.
Acredito que nesse dia, nasceu a Aliança Portuguesa e o sentimento que nos norteia.
Onde nossa principal missão é fazer com que os descendentes de portugueses possam entrar legalmente, pela porta da frente e de cabeça erguida em Portugal.
Que possam ser bem tratados, acolhidos, protegidos e entendidos.
Que seus casos sejam de fato uma prioridade e que o futuro de sua família não seja apenas um número ou dinheiro.
Que possam garantir o seu direito e de suas gerações futuras de viver em Portugal ou na União Europeia como cidadãos.
Que tenham liberdade de escolha para onde desejam viver e criar seus filhos.
O mesmo penso sobre todos os que não possuem vínculos sanguíneos com Portugal.
Que também possam ter livre acesso através de um visto, seja para estudar, morar, trabalhar, empreender ou investir.
Com esse sentimento nascemos, crescemos e nos fortalecemos.
Hoje temos uma equipe especializada tanto no Brasil quanto em Portugal pronta para atender a todos que queiram:
Resgatar, Relembrar, Recontar, Retomar, Reconquistar, Reunir, Reatar, Religar, Restaurar, Reconstruir, Restabelecer, Recriar, Renovar, Renascer, Reviver e Perpetuar todos os vínculos com o solo, com o sangue e com seus familiares portugueses.
Para que possam viver uma nova história e um novo tempo em suas vidas.
Seja muito bem-vindo a Aliança Portuguesa.
Pode entrar e se sentir à vontade!
Você já é de casa!
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