Moradia em Portugal: o que é preciso entender?

A moradia em Portugal pode ser um desafio, mas também oferece muitas recompensas.

Se você está pensando em morar em Portugal, é importante entender como funciona a moradia no país. Reunimos algumas informações essenciais para ajudá-lo a entender o que esperar ao viver em terras portuguesa.

Primeiramente, é importante notar que o mercado imobiliário em Portugal está em alta, especialmente nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. Os preços dos imóveis têm aumentado significativamente nos últimos anos, tornando mais difícil encontrar uma casa ou apartamento com um preço acessível.

Além disso, é importante entender que os contratos de arrendamento em Portugal são geralmente de longa duração, com prazos mínimos de um ano. No entanto, é possível negociar contratos mais curtos, dependendo do acordo com o proprietário.

Arrendamento em Portugal

Para quem está pensando em morar em Portugal, A primeira opção que surge quando se pensa em viver em Portugal, são as moradias arrendadas (alugadas).

Quando começar sua procura por um imóvel, é importante que você fique familiarizado com a nomenclatura que as residências recebem.

Em Portugal os imóveis são classificados de acordo com o número de quartos que possui:

• T0 – para apartamentos sem um quarto, geralmente um studio ou flat, para moradia temporária ou estudantil;
• T1 – para apartamentos com 1 quarto;
• T2 – para apartamentos com 2 quartos;
• T3 – para apartamentos com 3 quartos e assim por diante.

Assim, quando estiver em busca por moradia em Portugal, utilize dessas nomenclaturas para realizar a sua busca de modo mais fácil.

Outro ponto importante é ficar atento aos detalhes das habitações. Casas antigas podem ter problemas de isolamento térmico e acústico, o que pode ser um problema durante o inverno ou em áreas movimentadas. É importante verificar a qualidade das janelas, portas e sistema de aquecimento antes de fechar um contrato de arrendamento.

Realidade dos arrendamentos em Portugal

A palavra-chave para todo o processo de imigração é: PLANEJAMENTO. É importante se preparar para as armadilhas que podem surgir ao alugar um imóvel.

Uma das principais armadilhas do mercado imobiliário em Portugal são às cláusulas de contrato de arrendamento. Algumas cláusulas podem ser abusivas, como a exigência de pagamento de uma caução muito alto.

Muitos senhorios dificultam o arrendamento de brasileiros recém-chegados, muito por falta de documentação e medo de possíveis calotes, que infelizmente são comuns por uma grande parte que imigra ilegalmente ao país. E isso impacta diretamente com a falta de oferta de imóveis a preços acessíveis.

Vale assistir esse vídeo, para entender um pouco mais da realidade dos ilegais no país e como isso vem impactando não só o mercado imobiliário como relações de emprego e aumento da frequência  de golpes de imigração.

Portugal promete mudanças nos alugueis em 2023

A partir de 2023, senhorios em Portugal só poderão cobrar até duas rendas antecipadas no momento da celebração do contrato de arrendamento. Até então, a lei permitia que os senhorios cobrassem um número ilimitado de rendas antecipadas.

Esta medida se aplica a contratos de arrendamento de prédios urbanos e mistos, e visa proteger os inquilinos de práticas abusivas por parte dos senhorios.

A medida foi aprovada pelo Parlamento Português e faz parte de um conjunto de alterações legislativas ao regime jurídico do arrendamento urbano.

Você pode saber mais sobre a matéria publicada no jornal português, O Sapo: Senhorios só vão poder cobrar duas rendas antecipadas a partir de 2023.

Observações finais

Concluindo, vale reforçar a importância do planejamento e da procura por ajuda especializada profissional.

Não cai na falsa ideia de economia e facilidade. Viver ilegalmente em Portugal pode te custar muito mais caro do que você imagina!

Infelizmente é comum o incentivo a essa prática. E irresponsáveis na internet que disseminam falsas promessas e mentiras agravam ainda mais a situação.

Por essas e outra que vale muito a pena contratar uma assessoria para Cidadania Portuguesa.